29 setembro, 2025

Persona

Um ser… palpável… sentimental…

Diante de tantas ondas violentas que me cobriram nos capítulos anteriores (e das pequenas que ainda me cercam), fica difícil pegar fôlego para descrever quem sou eu. Posso parafrasear aquela canção: “sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher”, onde caberia a mistura entre ser forte, ser livre, ser leve e ser… eu mesma.

Ser eu é ser agridoce, é um mar calmo que nunca deixa de ter suas ondas, mesmo que suaves. É ser um turbilhão de pensamentos e, ao mesmo tempo, uma chuva de sentimentos.

Costumo usar metáforas para me descrever, mas sendo mais concreta: ser eu é enfrentar o desafio de confiar em mim mesma. É saber que gosto do azul, que torço pelo Palmeiras, que amo as músicas de Djavan, que me encanto com uma noite estrelada, que gosto de macarronada de calabresa e que me realizo em compartilhar risadas e boas conversas. É também saber que amo me apaixonar, que gosto de mulheres e de viver — ainda que os dois últimos itens estejam em processamento. Não referindo-se a descobertas, mas sim a aceitações; é duro compartilhar a vida nesse mundo que anda tão do avesso.

Ser eu é um aprendizado diário, uma construção contínua entre o que já sei de mim e o que ainda estou me permitindo sentir. Sou essa mistura de certezas simples e incertezas profundas.

…aprendendo a existir plenamente, inclusive nas minhas falhas.


sam.

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'E que depois de me ler você consiga tudo aquilo que ainda sonho' Sam Sousa