Oi, estranho. A data não importa, muito menos o lugar de onde escrevo. Saiba apenas que faz frio, dentro e fora. E que apenas alguns papeis rabiscados, canetas falhando e uma música de fundo me fazem companhia. São bilhetes, cartas ou apenas um amontoado de palavras que preciso deixar sair de dentro de mim. Fragmentos de uma vida, ou do resto dela. Ou talvez de um começo. E essa é a primeira carta. Pra mim.
Apenas respire. Deixe as lágrimas lavarem o que te corrói. Faça dos seus braços o seu abraço. Do teu colo o teu aconchego. E continue respirando. Siga em frente, sozinha, sem nada, mas siga. Em frente. Em frente há mistérios, há perigos, há surpresas. Há centenas de formas de você descobrir a felicidade. Há centenas de formas de você conseguir se (re)descobrir. Mas continue respirando, é isso que mantém você viva. Respire. Inspire. Tente viver. Não deixe seu coração congelar, ou os sentimentos diminuírem, ou você ser menos você. Se mantenha de pé, e siga em frente. Faça de você sua moradia, não permita os pesadelos entrarem, deixe apenas os sonhos te fazerem companhia e se tornarem realidade. Junto com você. Respire. Viva. Enquanto há tempo.
S.
lindo, adorei.
ResponderExcluirO que foi isso, é lembrança que vem atormentar ou virou só uma saudade que não dá pra passar?
Obrigada, rs. Não veio nada disso no meu pensamento, mas o bom de se escrever textos também é isso, as pessoas darem outras noções, outros significados pro texto. Sentiu a saudade atormentar quando leu? rs
ExcluirNa verdade, criei o "Cartas" pra ser que um fragmento, pequenos fragmentos que vou criando, escrevendo, sobre a vida, sobre tudo, talvez o tema saudade se encaixe em algum que possa vir. Mas nesse não, nesse foi apenas sobre "respirar", viver, sem se deixar matar.
;*
Também estou nesse momento,
ResponderExcluirpreciso aprender a fazer de meus braços meus próprios abraços.
Vamos seguindo...
Em frente, sempre. rs
Excluir;*